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O último estágio da dor humana

 

Uma das situações mais ameaçadoras para desencadear a depressão é o estresse emocional.
Esse estresse, se vier a ser crônico, afeta a alma humana de uma tal forma que agride sua personalidade, sua fé, sua esperança, seus sonhos, valores e propósito.

Trazendo a tona conflitos confusos e perturbadores, sem que consiga se defender.
Essa pessoa, dominada pelo constante ataque cíclico do estresse, precisa de luz para enxergar novamente a beleza da vida.
Precisa se retirar dos excessos de pressão ambiental, que geram mais cicatrizes na dor já persistente e desgastante.

É preciso um certo afastamento de certos tipos de dores, (geralmente os que lembram e relembram traumas)
e distanciamento de decisões que geram alguma vulnerabilidade, até que a fisioterapia da mente esteja concluída.

E, aos poucos, a pessoa possa começar a caminhar novamente sem tantos tombos e tantas dores.

É preciso ser humilde para reconhecer que precisa de ajuda.
É preciso coragem para, aos poucos, se ver no espelho do reconhecimento, de conhecer as fraquezas e fortalezas,
e, sem medo, iniciar o processo de restauração, e reestruturação.
Desenvolvendo uma estrutura mais saudável, plena e leve.

Se tornando sua melhor versão.
Se permitindo sorrir e conquistar a alegria sem culpa.

campo1 - O último estágio da dor humana

Ajudemos a mostrar uns aos outros, e a nós mesmos, a melhor forma de viver

A musculatura vai ganhando força, vai se equilibrando,
e sua mente vai voltar a acreditar que foi uma fase passageira,

uma fase difícil, mas que com cuidado correto, amor e atenção aos sinais de progresso,
reaprende a decidir ser o autor da sua própria história.

Descobrindo o que o faz sorrir mais, desapegando da dor, se deixando leve,
sem se desrespeitar e se deixar abusar da sorte, e sem esquecer de si em favor do outro….

E, com o tempo e com mais estrutura, podendo ser um ser humano, ainda com sensibilidade, mas com equilíbrio e prudencia.
Sabendo que precisa se conhecer , para se obter maior gerenciamento das próprias emoções e não sendo mais refém das próprias reações a adversidades.

Aprendendo a não se meter com a kryptonita que o enfraquece.
Escolhendo caminhos que pode trilhar, com lutas que pode lutar,
e buscando ajuda nas batalhas que não tem como encarar sozinho.

Para amar é preciso antes o amor próprio.

Muito se fala em amor, mas nossa referência de amor é o amor de Deus, que nos deixa livres do medo, para podermos nos desenvolver.
Que eu e você, não sufoquemos aqueles que precisam de incentivo para aprender a amar e viver em amor.
Mesmo que, as vezes errando e tropeçando.
Ajudemos a mostrar uns aos outros, e a nós mesmos, a melhor forma de viver, sem tantos pesos,e sem tantas distorções do que é amor.
Somos humanos, somos falhos, mas somos capazes de recomeçar, e de aprender a amar.

Cris Szilagyi

Sobre Cris Szilagyi

Paulista. Casada. Trabalha como Produtora executiva.