Ser pobre não é fácil.
A pobreza sim, tira de você muitas coisas, mas ela não deve tirar seus valores.
Ela tira, mas também ensina, quando você quer aprender.
Ensina a ter fé, a não se vender, a não roubar, a não enlouquecer, a não usar as pessoas, a não usar drogas, ou álcool, ou se prostituir como um refúgio mental para problemas, ou para ter prazer e distração…
Ensina a trabalhar duro de forma íntegra, com persistência.
E mesmo quando for provado a desistir ou fazer tudo errado, saber que está aqui para honrar a Deus e não para apenas conseguir realizar coisas… ou para pegar atalhos mais fáceis e conquistar mais depressa o “sucesso”, pois há um propósito bem maior em nossa existência.
E quando vier a colheita, lembre de permanecer com os valores, porque eles podem ir embora tanto na tempestade, quanto na bonança.
O justo não confia nas riquezas, mas faz de Deus a sua segurança perene, ainda que lhe faltem todos os recursos dessa vida. (Habacuque 3:17-19)
Não confiem na extorsão
nem ponham a esperança em bens roubados;
se as suas riquezas aumentam,
não ponham nelas o coração.
(Salmos 62:10)
Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus. (Efésios 1:7)
O amor de Deus é a dádiva mais preciosa que podemos receber. (Efésios 1:7)
Assim você percebe, que no mundo há muita pobreza, mas não só de dinheiro, mas de valores.
E que não seja você e eu a achar que nossa busca é apenas por valores de notas que perdem seu valor com o tempo, mas sim de valores eternos.
Esses valores sim, nos fazem trabalhar duro e conquistar as coisas também, mas sem deixar as pessoas e seus corações quebrados, e os relacionamentos defraudados e abusados, mas sim, cheios de vida, leveza e plenitude.
Entendendo e valorizando seu papel, o papel de cada um.
Não tornando a jornada do outro pesada, pela falta nem pelo excesso.
Mas pela gratidão e valorização da autonomia do eu, do outro, do nosso pão de cada dia.
